Reflertar
Samuca e a Selva
De mentiras idiotas vive a solidão
Chove no mato lá fora
E lava nosso amor de irmãos
Feito o lavar de mãos
Frio, faz frio
É maio no interior
Pavor fosse a cidade imensa
No mar iria sem maiô
(Pois é que tô com)
Saudade de me permitir
Saudade de me perdoar
Saudade de me perseguir
Pra cegar
Saudade desse prosseguir
Saudade de te procurar
Saudade de me produzir
Pra alegrar
Liberdade é uma porta
Que abre o coração
A borboleta desabrocha
E nunca mais volta pro chão
E o Sol brota pro chão
Pavio, barril dobrado
Mas que situação
O vinho é feito o baseado
E o fardo é a Vênus em explosão
(Pois é que são)
Saudades de nos desnutrir
Saudades de nos desnudar
Saudades menos desunir
Desamar
Saudades de me distrair
Saudades de te desfrutar
Saudades menos de trair
Retratar
Saudades de nos desnutrir
Saudades de nos desnudar
Saudades menos desunir
Desamar
Saudades de me distrair
Saudades de te desfrutar
Saudades menos de trair
Retratar
Refratar
Refletir
Reflertar
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