
Grão de Areia (part. Gustavo Bertoni)
Supercombo
Reflexão existencial e ironia em “Grão de Areia (part. Gustavo Bertoni)”
“Grão de Areia (part. Gustavo Bertoni)”, da Supercombo, aborda de forma direta a tendência humana de se sentir especial diante da vastidão do universo. A letra questiona essa ideia ao afirmar: “Quem é você pra falar que somos iluminados? Escolhidos”, ironizando a crença de que cada pessoa tem um propósito maior ou um destino reservado. A metáfora do “grão de areia” reforça a sensação de insignificância, mostrando que, diante do cosmos, nossas preocupações e conquistas são quase irrelevantes.
O tom reflexivo e irônico aparece em versos como “Eu sou um atestado de óbito esperando o tempo ter tempo pra assinar” e “Eu sou um belo desastre que acabou com os dinossauros um tempo atrás”. Nessas passagens, a música mistura humor e filosofia ao tratar da mortalidade e do acaso, sugerindo que a vida é resultado de eventos imprevisíveis, como a extinção dos dinossauros. A menção à “memória de todos meus antepassados, até os neandertais” brinca com a ancestralidade, reforçando a continuidade e a aleatoriedade da existência humana. A participação de Gustavo Bertoni intensifica a dramaticidade, enquanto as versões acústicas do “Session da Tarde” destacam o tom intimista e existencial da canção. No conjunto, “Grão de Areia” provoca uma reflexão acessível sobre o lugar do ser humano no universo, equilibrando crítica, humor e filosofia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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