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Dorival

Tato Moura

Quisera cantar todo dia
Pra ter com quem conversar
Caravela da língua dos homens
Pescadores do além-mar

A jangada que antes partiu
Insiste em não voltar
Persegue uma peste medonha
Muda tudo sem nada mudar

Das ondas do mar
A cantiga praieira que ofertou
Atingiu até lares caipiras
Quando Oiá encontrou seu amor

Baiano que fala da morte
Do Chico que não voltou
Chorou o oceano sozinho
Em busca de um sonho bom

Aí, como?
Eparrei, Dorival!
A saudade vem de longe
Em teu nome fez um sinal

A vida que zomba do açoite
Quando vive com o coração
Mesmo entregue à própria sorte
Com fome reparte o pão

Assim pode ver até a alma
Que não enxerga na distração
Tal como água cristalina
Transparente, não mostra o sal

Habitada por gente humilde
Só tristeza teria que dar
Mas o mar quando quebra na praia
A beleza é de alegrar

O canto do negro não esconde
O grito de um carijó
Da arte à reconquista
No combate não ficarei só

Aí, como?
Eparrei, Dorival!
A saudade vem de longe
Em teu nome fez um sinal

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