Iemanjá Na Beira do Mar

A Devoção e a Beleza de Iemanjá na Beira do Mar

A música "Iemanjá Na Beira do Mar" é uma celebração da figura de Iemanjá, uma das divindades mais reverenciadas na Umbanda e no Candomblé. A letra evoca a imagem da sereia, um símbolo de Iemanjá, que é a rainha do mar e mãe de todos os orixás. A repetição do refrão "Oi na beira do mar, tem areia, nas ondas do mar, canta sereia" cria uma atmosfera de tranquilidade e reverência, destacando a conexão entre a natureza e o divino.

A canção também menciona a oferenda de flores ao mar, um ritual comum nas práticas religiosas afro-brasileiras. "Joguei as flores nas águas, Sereia veio buscar, Pedi licença a Olorum, Pra mamãe sereia poder me ajudar!". Este trecho ilustra a devoção e a busca por bênçãos e proteção de Iemanjá, mostrando a importância de pedir permissão a Olorum, o Deus supremo, antes de realizar qualquer oferenda. A relação de respeito e hierarquia entre os orixás e Olorum é um aspecto central na espiritualidade da Umbanda.

Outro ponto significativo é a menção a Ogum, o orixá guerreiro, que levanta sua espada em saudação a Iemanjá. "Ogum levantou espada, Sereia veio dançar, As ondas do mar pararam, Saudando a sereia, saudando Iemanjá". Este trecho simboliza a união e o respeito entre os orixás, além de destacar a força e a proteção que Ogum oferece aos devotos. A música, portanto, não só celebra Iemanjá, mas também a harmonia e a interconexão entre as divindades e os elementos da natureza.

"Iemanjá Na Beira do Mar" é uma expressão de fé, devoção e respeito às tradições afro-brasileiras, ressaltando a beleza e a importância da natureza e das divindades na vida dos praticantes. A música é um convite à reflexão sobre a espiritualidade e a conexão com o divino através dos elementos naturais.