
Chão de Giz
Zé Ramalho
Fragilidade e despedida em "Chão de Giz" de Zé Ramalho
Em "Chão de Giz", Zé Ramalho utiliza a imagem do giz para ilustrar a fragilidade e a transitoriedade de um relacionamento marcado por limitações sociais. Inspirada em um caso real com uma mulher casada da alta sociedade de João Pessoa, a música traz o giz como símbolo das lembranças e marcas desse amor proibido, que podem ser facilmente apagadas pelo tempo ou pelas pressões externas. O verso "pano de guardar confetes" reforça o desejo de preservar momentos felizes, mesmo sabendo que pertencem a um passado inalcançável, como confetes guardados após o carnaval.
A menção ao "grão-vizir" sugere a presença de uma figura de autoridade, provavelmente o marido da mulher, que impede a realização desse amor. No trecho "Meus vinte anos de 'boy', that's over, baby! Freud explica" (Meus vinte anos de garoto, isso acabou, querida! Freud explica), Zé Ramalho reflete sobre o fim da juventude e a necessidade de amadurecimento, alinhando-se às ideias de Freud sobre o crescimento emocional. Ao dizer "não vou me sujar fumando apenas um cigarro / nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom", o narrador mostra a decisão de não se apegar a gestos pequenos que só prolongariam o sofrimento. O refrão "estou indo embora" evidencia a tentativa de libertação e o reconhecimento de que, apesar da intensidade, esse amor precisa ser deixado para trás.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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