
A Morte do Vaqueiro
Zé Ramalho
A Morte do Vaqueiro: Uma Elegia ao Sertanejo Esquecido
A música 'A Morte do Vaqueiro', de Zé Ramalho, é uma comovente homenagem ao vaqueiro nordestino, uma figura emblemática do sertão brasileiro. A letra descreve a tristeza e o lamento do gado pela ausência do vaqueiro, que não mais aboiará, ou seja, não mais cantará para guiar o rebanho. A repetição do refrão 'Tengo lengo tengo lengo' evoca o som melancólico e ritmado do aboio, reforçando a sensação de perda e saudade.
Zé Ramalho destaca a dura realidade do vaqueiro, que morre sem deixar riqueza e cujo nome é rapidamente esquecido. No entanto, sua ausência é sentida profundamente nas quebradas do sertão, onde seu canto não será mais ouvido. A figura do vaqueiro é retratada como um herói anônimo, cuja vida de sacrifício e trabalho árduo é pouco valorizada, mas essencial para a cultura e a economia do sertão.
A música também aborda a indiferença da sociedade em relação à morte do vaqueiro, que é enterrado de forma simples e sem honras. A única lembrança de sua existência é o lamento do cachorro, que chora a perda de seu dono. Essa imagem poderosa simboliza a lealdade e o amor incondicional, contrastando com o desprezo dos homens. 'A Morte do Vaqueiro' é, portanto, uma elegia que denuncia a invisibilidade social dos trabalhadores rurais e celebra a memória daqueles que, apesar de esquecidos, deixaram um legado de dedicação e amor ao sertão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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