Rouxinol da Caneira
António Mello Corrêa
Liberdade e desejo humano em "Rouxinol da Caneira"
"Rouxinol da Caneira", de António Mello Corrêa, explora o contraste entre a liberdade do rouxinol e as restrições da vida humana. O verso “Não tem de pôr sua mesa / Nem de calar a verdade / É senhor da natureza / E dono da liberdade” mostra como o pássaro vive sem obrigações sociais ou a necessidade de esconder sentimentos, algo que muitos desejam para si. A menção à “caneira da maracha”, uma planta aquática que protege o ninho do rouxinol, reforça a ideia de um abrigo natural, onde o pássaro pode viver em harmonia, sem ameaças externas.
A letra usa imagens da natureza para expressar admiração e até certa inveja pela autonomia do rouxinol. Quando diz “Ninguém te corta o caminho / Nem te impede de voar / Ninguém te nega carinho / Ninguém te obriga a calar”, a música destaca a ausência de barreiras e censura na vida do pássaro, em contraste com as limitações enfrentadas pelas pessoas. O pedido final — “Hás-de ensinar-me a maneira / De viver tão livremente” — resume o tema principal: o desejo de uma vida mais autêntica e espontânea, inspirada pela liberdade e simplicidade da natureza. Assim, o rouxinol se torna símbolo de liberdade absoluta, refletindo os anseios e frustrações humanas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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