
Lampião
Banda de Pau e Corda
A dualidade do sertão em “Lampião” da Banda de Pau e Corda
A música “Lampião”, da Banda de Pau e Corda, retrata de forma direta e nostálgica a figura de Lampião, símbolo do sertão nordestino. A letra destaca a dualidade entre a bravura e a violência presentes na vida dos cangaceiros, especialmente ao exaltar o “famoso cabra da peste” e sua relação com Maria Bonita. O trecho “a faca não só corta cana corta gente” evidencia como a violência faz parte do cotidiano sertanejo, funcionando tanto de maneira literal quanto como metáfora para a constante presença do perigo e da morte na região.
O contexto histórico de Lampião, líder do cangaço, é essencial para compreender a canção. Ele é apresentado como um personagem de resistência e coragem, mas também marcado pela violência. A repetição do verso “onde a faca dança e roda corta e mata gente” reforça a ideia de um ciclo de violência que domina o sertão, sugerindo uma espécie de dança trágica da sobrevivência. Ao afirmar que Lampião “mora junto de São Pedro lhe contando a região”, a música indica que sua história permanece viva, sendo transmitida como parte da memória coletiva do Nordeste. O tom nostálgico da canção revela a saudade de um tempo e de personagens que, mesmo controversos, são fundamentais para a identidade regional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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