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Ostentar Oque?

Cria da Quebra

Ostentação
Olha aonde chegou o Rap ta ligado
Na minha época era outros 500, mano
A gente brigava por justiça, por igualdade
Hoje em dia virou negócio, mas a gente
Não vai se corromper não tá ligado!
O Rap Nacional vai ta sempre ai ó
João Brasilândia/ Zona Norte SP
Representando o verdadeiro Rap Nacional

Ostento sim mas não é carro, mansão e ilha
Ostento paz e proteção pra mim, pra minha familia
Vejo hoje em dia dinheiro valer mais que a vida
Já levou varios pro buraco de terra sem saida

Vi muitas mães, irmãos, chorarem luto
E a canção da vida no radio tocava no mudo
Fazer o que... A vida gira em torno de escolhas
Pique um caderno em branco, as atitudes escreve as folhas
Eu ouço facção central, moleque, desde pivete
Hoje em dia é diferente, até os boy ouve rap
Rap não, batida com rima pra vender cd

Realidade cruel não foi feita pra você boy
É assim que é a vida, e tem que ser
Pode ouvir o meu som mas o que eu vivi, não quer viver
Se liga jow, dinheiro é pouco e a vida é curta
Pra perder tempo discutindo com filha da puta
Atrasa lado tem de monte esperando uma falha
Mas aqui ninguém é bobo num é fogo de palha
A gente luta, soa, ajuda, e também se esforça

Mas no fim das conta sempre acaba na mesma bosta
Inspiração não preciso buscar no passado
O que inspira é um boy me chamar de favelado
Tadinho, felizmente esse insulto pra nois é nulo
Favelado pra mim, não é insulto, é orgulho
Sistema é louco brinca com fogo em recinto inflamável
Meu mundo é outro, não é da globo, não nasci influenciável
Nasci aonde caráter vale mais que plaquê
Onde quem morre e quem mata não sabe o porquê

Eu vi o rap chegar na porta da minha casa
Estacionou na minha porta sem falar nada
Pediu licensa pra entrar
E agora ele já não sai mais lá de casa
Eu vi o rap chegar na porta da minha casa
Estacionou na minha porta sem falar nada
Pediu licensa pra entrar
E agora ele já não sai mais lá de casa

Feliz pra sempre é só no fim do desenho
Nem tudo que eu quis, é tudo que eu tenho
Eu peço paz mas eu confesso que nasci na guerra
Morrendo homens, mulheres, crianças, morrendo a terra
Recuperação do ser humano, eu espero
E acredite que o sorriso no meu rosto é sincero
Abaixa o dedo, a voz, a arma irmão
Abre a mente, a bíblia, abra o seu coração
Respeito macumbeiro, crente, catolico, ateus
Não desrespeite a confiança e a fé que eu tenho à Deus

Ele me fez vitorioso sem ser merecedor
Só tenho a agradecer, obrigado senhor
Pela familia amigos, parceiros leais
Num mundo aonde as pessoas se vendem
Por reais, euro, dolar, ouro, prata não importa irmão
Se vender de qualquer forma pra mim é prostituição
Fazer o que? Cada um tem sua forma de agir, pensar
Você cuida da sua vida, quem sou eu pra julgar

Julgo no rap de quem fez oficios ósseos
Abriu as pernas fez do hip hop negócios
Julgo no cara que me julga sem me conhecer
Quando eu vendia latinha, aonde tava você?
Pra julgar, hey malandro, não seja falso
Nunca ninguém deu idéia pro muleque sujo e descalço

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Composição: Felipe Rogovski. Essa informação está errada? Nos avise.

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