Na Grande Casa Branca
João Afonso
Na grande casa branca onde eu vivi
E fui feliz para sempre
Tudo persiste idêntico e perpétuo
É a mesma ainda a luz crepuscular
Dos quartos o quieto momento
E nas largas varandas abertas sobre o mar
É o mesmo ainda o perfume do vento
Em algum lado a casa há-de estar
Eu, é que já não estou
Eu é que sou as ruínas dela
A casa está vazia, ninguém lá mora
Salvo aranhas e capins
Vê lá bem, a casa perdeu-se de nós
E todavia
Nunca ela foi tão nossa como agora
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