
Surungo de Candeeiro
João Luiz Corrêa
Tradição e saudade no baile de “Surungo de Candeeiro”
“Surungo de Candeeiro”, de João Luiz Corrêa, retrata com autenticidade o ambiente dos bailes gaúchos tradicionais, destacando tanto a celebração coletiva quanto as histórias pessoais marcadas pela saudade. O candeeiro, que “faz que se apaga e se acende”, é apresentado quase como um personagem da festa, reforçando o clima rústico e acolhedor do galpão missioneiro. A letra utiliza expressões regionais como “chinaredo”, “barbicacho” e “canha”, conectando a música à cultura missioneira do Rio Grande do Sul e valorizando costumes e o linguajar típicos da região.
O surungo é descrito de forma leve e descontraída: o gaiteiro anima a noite, o patrão observa discretamente, e as mulheres se divertem, algumas até “mordendo no barbicacho”, expressão que sugere ousadia e flerte. O consumo de “canha” (cachaça) e o cheiro da “crinuda” (provavelmente referência ao cavalo) misturado ao do candeeiro reforçam a rusticidade do evento. No desfecho, a nostalgia toma conta quando o narrador recorda a dança com uma “morena faceira” que partiu para Soledade, deixando apenas a saudade da noite vivida. Assim, João Luiz Corrêa presta homenagem à tradição dos bailes gaúchos e à memória afetiva que esses encontros proporcionam.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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