Secundária
Bernardo do Espinhaço
Eu secundária pós dissidente
Acato o fato na mão
Perdi sucupira no fogo braseiro
Mas tenho mais uma canção
Vivi por uma nova chance
Eu sei, meu bem
Dê me as candeias, novas braúnas
E as embaúbas viris
Deixem as folhas novas ou secas
Nutrindo a minha raiz
Vivi por uma nova chance
Eu sei
Foi lá que o ar de um recomeço
Vem bravo querendo rasgar o chão
Ou é a nota sobre o silêncio
Ou é a pausa e a reversão
Pequena moça, nova senhora
Tudo ainda há pra viver
Enquanto há cura, enquanto há curva
Tudo pode acontecer
Vivi por uma nova chance
Eu sei
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