
O Calculista
Supercombo
Ironia e vulnerabilidade nas relações em “O Calculista”
Em “O Calculista”, do Supercombo, a letra explora a tentativa de racionalizar sentimentos, como quando o eu lírico fala em “fazer uma planilha” para calcular as chances de algo dar errado. Essa abordagem irônica destaca o desejo de controlar o imprevisível das relações humanas, mostrando como, mesmo com toda a lógica, o que realmente importa são o reconhecimento e o afeto. Isso fica claro em versos como “Nunca me deram valor / E eu não sei o quanto valho”, que revelam uma vulnerabilidade sincera e a dependência da autovalorização pelo olhar do outro. Já em “Nunca te deram amor / E isso como sei que vale”, o protagonista demonstra empatia e identificação com a solidão do outro, reforçando a conexão emocional entre os personagens.
A música também faz uma crítica leve ao materialismo, como em “Eles riram do meu papo de cifrão” e na metáfora “Se tempo é dinheiro, então / Eu sou um milionário sem noção”. Aqui, o eu lírico ironiza a ideia de que acumular tempo ou dinheiro pode suprir a falta de propósito ou de conexão afetiva. No desfecho, a letra propõe abandonar o cálculo frio e se entregar de verdade ao relacionamento: “Se eu tiver sua mão / Eu vou retirar meu coração / Daquele leilão na cidade”. Essa imagem sugere deixar de buscar validação externa e aceitar a vulnerabilidade como parte essencial do amor. O tom descontraído e cotidiano da música torna a reflexão acessível, equilibrando crítica social e emoção de forma natural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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