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Letra

    Turilbio Todo nasceu num borrachudo
    Era papudo perigoso
    Era durão
    Dava perdão dependendo da razão

    Seleiro bom de sela
    Tinha amor sem condição
    Mas não sabia que sofria traição

    Da mulher que mais amava
    Dona do seu coração
    Pois Silevana se entregava a Cassiano
    Numa fogosa noite cheia de paixão

    Turibio Todo pegou eles na função
    O ciúme é que matou sujeito dessa traição
    E veio o engano
    Não foi Cassiano quem perdeu a vida

    Foi Levindo seu irmão
    E Cassiano escureceu virou trovão
    Guardou a raiva atrás da luz do lampião
    Buscou vingança a custa de matança

    E pôs mais ódio no seu ódio
    E entregou na palma da mão
    E seu Turibio o sujeito fujão
    Teve medo, que o perdão

    Tá lá e não tá no Sertão
    Pois o papudo sumiu no mei do mundo
    Montou cavalo quatral e quatrolho
    O medo não da molho na hora do aperto
    Nem o galho da enxerto quando a mão erra na mão

    Turibio então morreu no vendaval
    Fez que foi negaciou
    Rio riacho rival
    Duelo frente a frente
    Assim não teve não

    E Cassiano foi ficano atrapalhado
    Mas o caminho tinha que ser vigiado
    Até que um dos dois passasse
    Um pelo outro lado a lado

    E era ódio calculado e bem medido
    E bem pesado e bem medido esse chumbo ia ser trocado
    E Cassiano conheceu menino bão
    E ajudou esse caxingo sem função

    Esse menino era Timpinho Vinte Um
    Que vingou seu Cassiano causa dessa gratidão
    Pato Ba Vota Talô mais uma vez
    Da mira que o menino fez

    Turibio escapa não
    Esse Timpim fez o em nome do Padre
    E acertou Turibio Todo
    No impôs ele no caixão

    Fez uma cruz desenhada na poeira
    Bateu o pé na porteira e sumiu feito Assunção
    Quando a poeira foi baixando no chão
    Surgiu a cara fia dentes da traição

    Timpim sumiu no meio do poerão
    Que o nariz de seu cavalo levantou soprando o chão
    Tentou a cruz e a sua salvação
    Que o perdão pode tá lá

    E pode não tá no sertão
    No Morro do Guará quem passá
    Vai ver que a história teve lá
    E a Lua ca pulava o chão

    Na Piedade do Bargue não tem
    Omarde ou cumpadre que não sabe disso não
    Nem Cassiano e nem Turíbio Todo
    Teve o amor de Silrvana dona de suas paixão
    Num adianto nem vingança conserto

    Silevana se calou silenciou seu coração
    Pois na mulher quando cabe dois amores
    Um dos dois não fica vivo
    E o outro morre sem razão


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