
Subprodutos
Dead Fish
Crítica ao consumismo e identidade em “Subprodutos”
A música “Subprodutos”, da banda Dead Fish, faz uma crítica direta ao consumismo e à forma como a publicidade cria necessidades artificiais. O verso “A ironia é desejar e nunca ter / A propaganda diz: você precisa!” mostra como a propaganda alimenta um ciclo de insatisfação, levando as pessoas a buscarem produtos que nunca resolvem o vazio existencial. A repetição em “uma pra dormir, duas pra acordar” reforça a ideia de que o consumo se torna um hábito automático, um paliativo para as angústias do dia a dia, mas nunca uma solução real.
A letra também ironiza a busca por individualidade em uma sociedade de massa. Em “O desejo sempre se parece o mesmo / Massificado ou customizado / Vanguarda exigente / Mercado especial / Leve a cópia como se fosse original”, a banda mostra como até o desejo de ser diferente é transformado em produto, anulando a autenticidade. O questionamento “Subproduto do subproduto / De todo conceito que cria a cultura / Do subproduto da massa ou da elite / O que somos nós?” destaca a dificuldade de manter uma identidade própria em um mundo onde tudo é mercantilizado. O tom irônico se intensifica no final, ao sugerir que, apesar das escolhas aparentes, todos acabam presos à mesma lógica de mercado, como na provocação: “No final das contas quem come a bosta de quem?”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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