
Dichavando
Ventania
Ritual, crítica e liberdade em "Dichavando" de Ventania
"Dichavando", de Ventania, vai além de uma simples homenagem à maconha. A música transforma o ato de "dichavar" – gíria para triturar a erva – em um símbolo de união e resistência cultural. O refrão repetitivo, “Ai eu dichavo, tu dichava, ele dichava / Dichavamo dichavado que é pra nóis poder fumá”, destaca o consumo como um ritual coletivo, reforçando a ideia de pertencimento e identidade entre os que compartilham essa cultura.
A letra também faz críticas diretas à criminalização e ao preconceito em torno do uso da maconha. Isso aparece em versos como “Seu delegado, tô fumando um baseado / Que isto aqui não lhe incomode, deixe eu poder fumar!”, onde Ventania desafia a autoridade e pede respeito à liberdade individual. O artista ainda faz um apelo à legalização, dizendo que vai “falar com o presidente / Por decreto nessa gente, pra coisa legalizar!”. Ao mencionar que começou a fumar “ainda era um rapazinho” e listar diferentes nomes para a maconha, Ventania reforça a naturalidade e a tradição do consumo, ao mesmo tempo em que ironiza o estigma social, como em “Se todo jovem que fuma um baseado / Diz é louco e viciado, com razão pra interná!”. Assim, "Dichavando" mistura humor, crítica social e celebração, defendendo a liberdade individual e a quebra de tabus sobre a cannabis.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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