Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios
Fazer loginUma trilha sonora é uma coleção de músicas e sons selecionados para acompanhar e aprimorar a experiência auditiva de uma produção audiovisual, como um filme ou jogo. Ela contribui para criar atmosfera, emoção e enfatizar momentos-chave.
Quem nunca assistiu a um filme, série ou novela e se impressionou com as canções, que muitas vezes têm tudo a ver com as cenas? Parte fundamental das obras audiovisuais, algumas trilhas sonoras são tão incríveis que se tornam grandes clássicos.
No entanto, vale lembrar que aquilo que nós popularmente chamamos de trilha sonora, na verdade, se refere à trilha musical de uma obra. Isso porque a trilha sonora tecnicamente se refere a todo o conjunto de sons que compõem uma obra.
Quer entender mais sobre o que é trilha sonora? Então vem com a gente que nós explicamos tudo!
Como explicamos acima, segundo a terminologia do audiovisual, trilha sonora é o conjunto de sons de uma obra — que pode ser um comercial, um game, um filme, o episódio de uma série ou novela e até peças de teatro.
Isso significa que a trilha sonora compreende outros sons como diálogos e efeitos sonoros, além da música. Quando se fala da música em si, estamos falando da trilha musical. Esta é a explicação técnica.
Contudo, neste texto iremos utilizar a definição popular de trilha sonora; ou seja, a maneira como o termo é empregado em nosso cotidiano.
Nesse caso, a trilha sonora é a música utilizada em peças audiovisuais, que ajudam a construir o discurso dramático e narrativo.
Diferente do que muita gente pensa, a trilha não existe apenas para complementar ou dar ritmo a uma determinada cena. Ela é um elemento que expande a história que está sendo contada.
Dessa forma, existem dois tipos diferentes de trilha sonora: a trilha musical que utiliza canções que já circulavam antes da produção, muitas vezes famosas, e a trilha original, composta especialmente para um projeto em específico.
Pode-se dizer que o conceito de trilha musical surgiu ao mesmo tempo que o cinema.
Em 1895, quando os irmãos Lumière projetaram o primeiro filme da história, A Saída da Fábrica Lumière em Lyon, o pequeno vídeo era acompanhado de uma música instrumental.
Nesta época, a música utilizada nos filmes eram improvisações de pianistas ou organistas, sem a preocupação de fazer sentido com o que era mostrado.
Isso começa a mudar em 1910, quando as partituras de piano e orquestra passam a ser editadas para transmitir o clima das cenas.
Apesar disso, nem sempre a música era perfeitamente sincronizada com o filme. Apenas no final da década de 1920 que a chamada música incidental, ou scores, passou a ser encomendada especialmente para uma obra.
Ao longo da década de 1930, com a incorporação dos sons e da fala, a música permaneceu sendo utilizada no cinema por já estar presente em sua poética.
Embora nosso texto se concentre na trilha sonora feita para a TV, os jogos e o cinema, em um sentido mais amplo ela já era utilizada em óperas, peças teatrais e espetáculos de dança, feita para destacar a arte encenada.
É apenas no período Barroco que a música passa a se separar das outras artes, surgindo a noção de música pura — ou seja, a música composta para ser apreciada por si só, sem acompanhar cerimônias religiosas ou outras artes.
A gente explicou lá no começo que a trilha pode ser composta especialmente para uma obra ou ser moldada com canções já existentes. Mas quem é a pessoa responsável pela sua idealização e produção?
Algumas vezes, o diretor ou diretora decide a trilha sonora. Um caso bastante conhecido é a história da canção Eye Of The Tiger, da banda Survivor, composta para o filme Rocky III.
Para o longa, o roteirista, ator e diretor Sylvester Stallone queria utilizar uma canção do Queen. Com a recusa da banda, ele entrou em contato com o Survivor para que os músicos compusessem uma música para a trilha do filme.
No entanto, situações assim nem sempre são comuns. Em geral, é contratado um supervisor musical, responsável por pesquisar e encontrar canções que se encaixem na visão criativa do diretor de determinada produção.
Quando a obra necessita de uma música original, feita especialmente para ela, o supervisor musical irá reunir todas as informações passadas pelo diretor e apresentar para o compositor, que irá criar a música do filme.
Já quando pensamos na trilha sonora como um todo, compreendendo diálogo e efeitos sonoros, os encarregados pela sua execução são os profissionais das equipes de edição e mixagem de som.
Idealmente, a trilha musical deve ser composta de maneira mais elaborada. Os compositores procuram refletir cuidadosamente sobre a narrativa apresentada, produzindo músicas que irão expandir a experiência cinematográfica e gerar emoções no público.
No entanto, algumas exigências do mercado ou até mesmo a falta de recursos e experiência pode fazer com que determinadas obras apostem em trilhas musicais mais comerciais, cujo objetivo maior é animar o público.
Ao assistirem um filme, é comum que as pessoas se sintam impactadas pela sua trilha sonora. Afinal, quem não fica um pouco tenso sempre que toca a música do filme Psicose ou sente vontade de dançar ao ouvir Happy, canção de Meu Malvado Favorito?
E esse é mesmo o papel da música nas obras audiovisuais: causar emoções no espectador, que muitas vezes irão se transformar em memória afetiva.
Assim, quando assistimos um romance, é comum ouvirmos canções suaves, que deixam a cena com uma atmosfera delicada.
Já em cenas dramáticas, são utilizadas músicas melancólicas, algumas capazes de nos levar às lágrimas. Em suspenses, uma trilha mais tensa deixa a gente em estado de alerta, antecipando o que virá a seguir.
E, assim, a música impulsiona o desenvolvimento da obra e direciona o público para onde o diretor deseja nos levar.
Agora que você entendeu o que é trilha sonora, que tal conhecer alguns dos maiores hits dos programas que amamos? Vem ouvir 14 músicas de séries que fizeram muito sucesso!
Curta as suas músicas sem interrupções
Pague uma vez e use por um ano inteiro
R$ /ano
R$ /ano
Já é assinante? Faça login.