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Sobreculpa e Liberdade

Descartes

Voar
Manter o equilíbrio pra fugir
A força necessária pra pular
E toda adrenalina que me cobre ao cair

Respeitar meu coração
Acreditar na minha decisão
Conciência da loucura
Treme a minha mente
Com o peso da colisão

Enquanto o mundo pisa firme
Sobre solos invisíveis
Peço forças pra ninguém

Rancor
Me afastar
Não mais ver

Desprezo da corrente que escraviza o mundo em que vivo
Sigo
À pé, vivo, fé, sigo
Vivo
Junto a multidão de cegos que não ouvem o clamar das vozes, mas sentem
Ondas
Rondam sem encontrar lugar
Em meio a becos, vielas, vielas, becos, lixo
Dominantes e seus caprichos
Meio a esse caos de matéria orgânica, busco o sentimento mais abstrato
Que completa sem gerar volume, que toca ao desprover de tato
Me liberta dos grilhões de gravatas que aprisiona visionários
Homens de visão
E esse sentimento guia meu coração, na jornada em busca de libertação
Não do corpo mas, da alma
Leve, levo apenas o que cabe em sentimento em espírito
Na contra-mão aos loucos que me chamam louco
Na rota de colisão com visionários que me chamam cego
Olhos abertos
Ao nada enxergar, apenas instinto
Nos conduz ao caminhar
Um só
Nunca sozinho
Me livro de toda a evolução que padece meu corpo
Um dia me entenderão que a involução é o caminho

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